Isso daqui é parte da minha história... de zines à coletâneas, quadrinhos independentes e graphic novels.
Eu desenhei histórias em quadrinhos antes, criei personagens, mas a Buu! foi meu primeiro Zine "publicado" com uma tiragem mais do que modesta no começo em 1999 com as histórias produzidas no curso de monstros e vilões da Fabrica de Quadrinhos ministrado pelo Sam Hart. Ainda no final de 1999 eu editei o fanzine do segundo ano da Fábrica de Quadrinhos o Fanbigo, e acho que usei bem a experiência adiquirida no Buu pra montar o zine colaborativo da classe (cada um tinha que desenhar o roteiro de outro aluno.
Entre 2001 e 2002 eu publiquei e ajudei na edição do Defeito de Fábrica, o fanzine oficial da Fábrica de Quadrinhos. Eu publquei nele a versão redesenhada da Feio pra Diabo (história que eu publiquei na Buu!) e as duas primeiras histórias do Ozman (Clic e Sede). Na segunda edição do Defeito também saiu uma história com roteiro meu desenhada pelo Barata que eu gosto bastante apesar de ser bem bobinha. Em 2002 eu publiquei essas mesmas histórias do Ozman no Micelânea uma coletânea meio caótica publicada pela Nona Arte que só teve uma edição.
Em 2004 eu publiquei a "Sonho de uma Noite na Taverna" (uma história onírica sobre a obra de Fernando Pessoa produzida na época da Fábrica de Quadrinhos) no Zine Orbital. A história era colorida e saiu preto e branco, mas fico feliz que ela tenha sido publicada... Penso até em algum dia revisitar essa história, redesenhá-la e até em dar continuidade na história.
Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a me aproximar da galera do Front. Ajudei no lançamento da edição 13, entrei pra lista de e-mails na edição 14, ajudei a editar a 15 e publiquei a Feio pra Diabo em sua versão final na 16 (2005). Depois disso fiquei no conselho editorial até o final, publiquei mais uma história na edição 18 (2007) e uma ilustração na edição especial de 100 anos de Imigração Japonesa, mas um das histórias mais legais que eu fiz na época para a edição 20 acabou não saindo por causa de um grande desentendimento com a editora.
Depois disso resolvi (aos poucos) voltar a desenhar a Ozman (bem aos poucos mesmo). Levei anos para finalizar uma história de 12 páginas... redesenhei um monte de coisas e mesmo assim quando olho pra ela tenho vontade de redesenhá-la e principalmente recolorí-la. Publiquei a Ozman Nemesis (a história que tem roteiro do Cariello) em 2013 pelo Catarse e lancei lá no FIQ. Em 2014 desenhei a graphic novel que adapta o livro "Onde Andará Dulce Veiga"do Caio Fernado Abreu (que até hoje não saiu) e comecei a desenhar a Ozman Harpocrates (que eu lancei no começo de 2015). Em 2015 eu também participei da coletânea O Rei Amarelo em Quadrinhos da Editora Draco (que também saiu no FIQ. Nesse meio tempo eu tentei o ProAC algumas vezes mas não rolou.
Em 2016 eu tive outro dos meus chiliques e fui passar um tempo em Toronto onde desenhei a Ozman Thanatos que eu "financiei" em parte pelo Catarse e lancei na CCXP. Em 2017 eu tentei emplacar uma coletânea de histórias de vampiros por vários artistas e desenhei a Skal (uma história de Draconian que saiu recentemente em formato digital, mas que eu pretendo imprimir ano que vem), e o ProAC do Vida Selvagem (que eu tentei o catarse em 2018 mas que ainda não saiu da gaveta), mas no final acabei só lançando a Ozman Keres mesmo.
Nos últimos anos eu fiz algumas histórias menosres que eu reuni no Zine "My Boring Little Life" e me dediquei basicamente à produção da Meta, a graphic novel que estpu lançando agora na CCXP. Ano que vem eu quero retomar o Ozman, quero viabilizar o Vida Selvagem, quero redesenhar algumas histórias antigas para colocar num zine bizarro quero mais Meta... "I want something else to get me through this Semi-charmed kinda life"
Continue a nadar - Si ventus non est, remiga! - Er ek geng, þat er í þeim skóm er ek valda
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