Ouvindo: Wake me up when september ends (Green Day)
Lendo: Metamorfose (Peter Kuper)
Assistindo: Ahsoka
Jogando: Pokemon Go
Comendo: Stiksy
Bebendo: Cerveja
Na Net: At the Witches' Crossroads
Comprei os encadernados da Panini com as edições que eu não tinha lido de Punisher Max e devorei a série de forma tão brutal somente a violência de Frank Castle poderia servir de comparação. Li as primeiras histórias escritas por Garth Ennis anos atrás, na época que essas histórias foram publicadas na revista Marvel Max, mas não me dei conta que ainda tinham mais histórias, e que elas haviam saído em encadernados depois do cancelamento da revista.
Anos se passaram e eu resolvi ir atrás desses encadernados depois de uma maratona de filmes do Justiceiro desencadeada pela morte do Ray Stevenson e uma série de leituras que incluiram outros títulos escritos por Garth Ennis. Só que essas histórias novas não foram escritas por Ennis, e embora os três primeiros encadernados ("As Meninas de Vestido Branco", Seis Horas Para Matar" e Bem Vindo a Bayou") sejam bem legais, eles não acrescentam muito ao personagem ou mesmo ao que Garth Ennis construiu em sua passagem pelo personagem. E dai eu me dei conta de quem escrevia os próximos quatro encadernados do personagem Jason Aaron... o cara que no último ano se dedicou a assassinar o Justiceiro para a Marvel.
Eu não sabia, ou não lembrava, que ele já tinha escrito Justiceiro quando foi anunciado que ele escreveria uma nova série do personagem há pouco mais de um ano, e que nessa série ele trocaria a caveira branca de seu uniforme por um símbolo vermelho que lembra um demônio genérico, e por mais que eu acredite que essa história nunca deveria ter sido escrita eu acho que agora entendo o que ele fez. Em sua passagem pelo Justiceiro Max, Jason Aaron escreveu a história final do personagem, e embora tenha lá seus problemas (coisas que ele acabou reciclando em sua passagem no Thor e na péssima "Pecado Original"), eu tenho que admitir que é uma história muito boa. A industria de quadrinhos mudou nesses últimos dez anos e mais ainda o mundo mudou mais ainda. A imagem de pessoas usando o símbolo do Justiceiro nas últimas páginas da edição 22 de Punisher Max virou mais real do que a Marvel ou o próprio Aaron acreditariam possível, mas a morte do Justiceiro teria sido mais digna dessa forma.
Humor: bomEu falei uma vez e repito. A fan base de Star Wars é a mais tóxica que existe. Se por um lado tem gente reclamando que a Ahsoka ou a Bo Katan estão roubando o "protagonismo da Saga" (claramente não assistiu Clone Wars nem Rebels), tem os malucos EXIGINDO que tragam o Kylo Ren de volta dos mortos pro filme da Rey.
A primeira turma tá reclamando que o Din Djarin teve a série sequestrada pela Bo Katan, e que ela não merecia o sabre negro... na minha humilde opinião, por mais que o Din seja um personagem legal, ele claramente não é um líder, ele nem quer ser um líder, nunca quis, ele só quer cuidar do Grogu, e ganhar uns trocos como mercenário. O Paz Vizsla seria um bom candidato ao cargo, mas ele não venceu o Din, então né... fora a Bo (que É a candidata certa ao cargo por vários motivos), tem a Sabine Wren, que também é de uma casa influente de Mandalore e já foi portadora do sabre, mas ela também reconheceu a Bo Katan como líder dos mandalorianos, então, onde a série está errando?
A outra reclamação é que a série da Ahsoka é uma versão meia boca de "Heir to the Empire" e "Nós exiginos uma versão igual à do livro". Porra, o livro foi escrito a 30 anos, antes das trilogias prequel e sequel, e realmente é uma sequência muito melhor que as que nos foi apresentada pelo J.J. Abrams, então será que não dá pra comemorar que ela esteja sendo preparada de certa forma com o Mandalorianverse e eventualmente com o filme(s) do Dave Filoni?
E finalmente o filme da Rey... eu admito que sou quase hater nesse caso (só não chego a ser pq não me importo o suficiente)... tem gente fazendo abaixo assinado pra trazer o Kylo Ren... olha, nem como Force Ghost, pq nem ele, nem ela tiveram treinamento adequado pra isso (o que não impediu o monte de bizarrices dos filmes mas esse não é o caso).
Mas daí agora estão ressurgindo boatos de que era pra Rey ser filha do Obi-Wan, o que provavelmente seria um problema pois a Rey (Daisy Ridley 1992) teria que ser no pior dos casos uns 20 anos mais nova que os gêmeos Luke (Mark Hamill 1951) e Leia (Carrie Fisher 1956). Isso num caso tipo o velho Ben Kenobi ter saido com uma Tatooineira dois dias antes de resgatar o Luke e ter literalmente ghosted ela do outro lado da galaxia.
Outra possibilidade seria ela ser a filha do Obi-Wan com a Satine, fazendo a Rey meio Mandaloriana (olha que legal, Mandalorianos estão na moda), só que para isso ser possível ela teria que ser MAIS VELHA que o Luke e a Leia!!! Claro que, até onde eu saiba, não tem nenhum registro oficial que diga que a longevidade dos mandalorianos é equivalente a dos tattooineiros (adorei esse termo e vou usar com mais frequência), mas considerando que a Bo Katan teoricamente tem no minimo uns 60, 70 anos (e ela tá muito bem obrigado), então vai ver que ela vai dar uma de Arwen com o Din Djarin.
Esse texto era pro Facebook, mas daí pensei "quer saber, foda-se pra que gastar saliva", então postei aqui, onde ninguém interage com o que eu escrevo.
Bom estamos na segunda semana de abril, eu fui pra Toronto, curti umas férias, lançamos a Meta 2 na Monstra, daqui algumas semanas sai a Meta pela Scout, estou desenhando a Meta 3 e em breve volto com outras novidades pra registrar aqui. mas de qualquer forma feliz 2023 ;)
Humor: bomEu comecei o ano bem obrigado e parecia que 2022 ia ser o meu ano. Reencontrei uma amiga da época da faculdade e começamos a namorar (muito mais rápido e impulsivamente do que deveria). A produção do Vida Selvagem estava indo bem até que... tudo foi por água abaixo e isso foi em MARÇO!!!
O namoro acabou as páginas do Vida Selvagem atrasaram e eu comecei a ter desentendimentos editoriais sobre o projeto. Posso falar sem exagero que foi o projeto que mais me deu dor de cabeça na vida (ok, talvez algumas edições do Front tenham dado mais encheção de saco, mas na época eu podia jogar tudo pra cima e falar "FODA-SE" e com o Vida Selvagem isso não podia acontecer).
Descontei toda minha frustração na academia, perdi peso, tava ficando grandão por conta do boxe, fui pro Canadá, reencontrei amigos, conheci pessoas legais, voltei pro Brasil, voltei pro Brasil e os problemas do projeto só pioraram. Minha ex de tempos em tempos me mandava mensagem, tentávamos marcar de nos vermos pra conversar (até pra eu entender o que aconteceu entre a gente), mas sempre dava algum problema (quando as Nornes não querem que aconteça, não acontece e ponto).
Fomos contemplados com o ProAC da Meta 3 (antes de começarmos a produção da 2), Não consegui nenhuma resposta da editora sobre a Dulce Veiga, e não rolou a Setembro. Mas o segundo semestre teve FIQ, OGRA, Butantã e CCXP. Fizemos dois catarses quase que consecutivos, desenhei a Meta 2, consegui lançar o Vida Selvagem (apesar do stress que ainda não terminou) e a Meta 2 (apesar de vários problemas) chegou pra fechar o ano. Mas acho que é isso, trabalhei bastante, lancei duas HQs maravilhosas, tive momentos legais, bati cabeça, briguei, ri, chorei, falei besteira, fiz besteira, errei, acertei, mas no geral acho que o saldo foi positivo.
E 2023? Bom, vou começar a S48E1 em Toronto. Vou agora no começo do ano pra fugir do verão, mas vou aproveitar pra terminar de escrever a Setembro, pintar as páginas da Dulce Veiga e fazer contatos com as editoras enquanto o Saravá escreve a Meta 3 e o Cariello escreve a Ozman Hypnos (sim, o Cariello topou voltar a escrever a Ozman e eu estou bem empolgado pra voltar a desenhar meu vampirinho). Estou trabalhando alguns outros projetos e espero que Freya me dê uma força na minha vida pessoal.
Boas festas pra vocês e até 2023 (prometo que vou tentar atualizar mais esse blog ano que vem)
Humor: bom
Ouvindo: Slam (Onyx)
Lendo: The Boys (volume 7)
Assistindo: Justice League
Jogando: duolingo
Comendo: Panetone
Bebendo: Espumante
Na Net: The Cowboy Hávamál
Começamos essa semana a campanha de pré venda do Vida Selvagem no Catarse. O Projeto foi financiado pelo ProAC e tem previsão de lançamento entre final de agosto e começo de setembro. É uma pena que não vai ficar pronto a tempo pro FIQ, mas não vejo a hora de ver esse material impresso.
Consegui dar uma bela adiantada na pré produção da Meta 2 nas últimas semanas (boa parte inclusive durante minha ida ao Canadá) e se tudo der certo semana que vem começo a produzir a história nova.
Aliás, falando em Canadá, foi bem legal os dias que passei lá, dá uma puta vontade de voltar pra lá, mas vamos ver como vão as coisas por aqui... mês que vem tem FIQ, tem lançamento do Vida Selvagem, tenho que produzir a Meta 2, a Meta 3 e a Setembro estão no ProAC e eu tenho que insistir mais um pouquinho com a Companhia das Letras pra ver se eles me respondem quanto ao Dulce Veiga. Pensando bem eu devia ter ido lá na Bienal do Livro, né...
Humor: bom...
Ouvindo: Running Up That Hill (Kate Bush)
Lendo: The Boys (volume 2)
Assistindo: Stranger Things
Jogando: Homescapes
Comendo: guacamole
Bebendo: Red Bull
Na Net: Vida Selvagem no Catarse
Esse mês vai ser corrido… Agora que o Vida Selvagem já está em fase final chegou a hora de voltar ao Meta em duas frentes. Estou iniciando a produção da “Meta 2 – A Jornada do Leitor” e fazendo páginas para o ProAC da “Meta 3 – Baseado em Fatos Surreais”. Acho que temos que aproveitar que levamos o Jabuti ano passado para dar continuidade ao projeto. Paralelamente estou tentando viabilizar a publicação de “Onde Andará Dulce Veiga”, até pintei umas páginas (essa dai é a página 4). Acho que a Ozman Hypnus vai ficar pra 2023 mesmo.
Semana passada eu consegui fazer as 100 flexões do desafio do David, estou tentando fazer todo dia e aumentar as repetições para diminuir o número de séries, mas tá difícil.
Humor: bom...
Ouvindo: Everyday I love you Less and Less (Kaiser Chiefs)
Lendo: Heróis Renascem - Um Mundo Sem Vingadores
Assistindo: Better Call Saul
Jogando: Homescapes
Comendo: franguinho
Bebendo: Red Bull
Na Net: "Onde andará Dulce Veiga?" as VAGINAS DENTATAS no camarim.
Caramba já faz um mês isso? Pois é, conforme eu imaginava deu no que deu e meu namoro acabou tão rápido quanto começou... Ainda estou chateado, ainda estou machucado, mas tenho focado minhas energias na academia e nos projetos.
Perdi quase 6 quilos nos últimos meses e tenho mais uns 7 pra perder, e estou tentando fazer o desafio do Davi de 100 flexões (hoje consegui fazer 60).
O Omar terminou as artes do "Vida Selvagem" e eu continuo tentando encontrar a capa do projeto (essa acima foi uma que não foi aprovada). Essa semana passei para um amigo o roteiro de "Setembro" uma história de terror que se passa no universo do Ozman e ele adorou. Vamos tentar o ProAC com ela e também estou tentando viabilizar a publicação de "Onde Andará Dulce Veiga", estou escrevendo e layoutando o meu "Runatal" e no segundo semestre tem "Meta 2" pra produzir. Acho que isso deve me manter ocupado sem chorar pelos cantos :(
Humor: instável, mas seguindo em frente
Ouvindo: Estranged (Guns 'n Roses)
Lendo: Heróis Renascem
Assistindo: Young Justice
Jogando: Homescapes
Comendo: peixe
Bebendo: Red Bull
Na Net: Runes in 'The Northman'
Uma vez eu vi em um blog chamado "Heathen Problems" um texto que falava sobre a suspeita de que todas as deidades com quem você vem falado sejam Loki o tempo todo... e eu acho que talvez eu esteja em meio a uma disputa entre Freyja e Loki...
Esse mês foi meio complicado por motivos que eu ainda não quero escrever aqui... Espero voltar aqui com um post super pra cima em breve, mas vamos ver, né... a minha parte eu estou fazendo, mas no final o destino pertence às Nornes.
Humor: desanimado
Ouvindo: Swing Life Away (Rise Against)
Lendo: Guerra dos Reinos
Assistindo: Batman the Animated Series
Jogando: Homescapes
Comendo: queijo quente
Bebendo: suco de uva
Na Net: The Runes: Uruz ᚢ [Remake]
Semana passada estreiou na HBO Max a série do Pacificador (escrita e dirigida pelo James Gunn), a segunda temporada de Superman & Lois (do Greg Berlanti) e Naomi (personagem criada recentemente pelo Brian Michael Bendis para a DC), e eu não sei se elogio ou critico a variedade de estilos dessas séries ou a falta de coesão das mesmas.
Pacificador é uma série de ação, violenta e com o tipo de humor característico de James Gunn. Eu nunca imaginei que iria me importar com uma série de um personagem tão bizarro quanto o Pacificador ou mesmo do Vigilante, personagens que eu li pouquíssimas histórias há uns 30 anos atrás. Mas depois do ótimo trabalho que o James Gunn fez em O Esquadrão Suicida eu só espero que ele continue produzindo conteúdo pra a DC.
Superman & Lois embora seja produzida pela HBO tem todas as bobeirinhas da CW (tem horas que parece que estou assistindo Riverdale), mas mesmo assim ela conseguiu criar a melhor Lois Lane que eu já vi. A relação dela com o Clark é melhor que em muitas HQs e embora o ritmo da série seja meio arrastado a primeira temporada foi bem interessante. O grande problema é que a maior parte das séries do Berlantiverso (não tem mais sentido chamar de Arrowverse) costumam começar bem mas logo despencam para os mesmo clichês... vamos ver pra onde vai essa segunda temporada.
Já Naomi... em primeiro lugar eu nunca tinha ouvido falar dessa personagem e embora eu goste bastante dos trabalhos do Bendis na Marvel eu começo a achar que ele não combina com a DC. Naomi surgiu nos quadrinhos há menos de dois anos e parece que foi criada para estrelar uma série da CW... Acho que o mesmo foi feito com a Mulher Maravilha brasileira Yara Flor, que quase ganhou uma série também e que acaba de ter sua HQ cancelada. Eu assisti os dois primeiros episódios e achei EXTREMAMENTE genérica, e não ME empolgou nem um pouco, mas é ai que eu queria chegar.
Será que essa falta de coesão é realmente um problema? Será que a formula da Marvel onde tudo acontece no mesmo universo compartilhado e boa parte das histórias tem o mesmo tom é a única forma de contar histórias de super heróis? Ano passado tivemos a segunda temporada de Stargirl e a terceira temporada de Titans e Patrulha do Destino e as três foram bem legais. Cada uma dessas séries se passa no seu cantinho do Multiverso e públicos alvos diferentes.
Por outro lado tivemos uma PÉSSIMA sétima temporada de Flash seguida por cinco episódios horrendos de um crossover meia boca iniciando a oitava temporada. O final de Supergirl foi péssimo, não tive paciência para acompanhar as temporadas recentes de Legends of Tomorrow, Batwoman e nem o final de Raio Negro... e agora a CW anunciou uma nova série estrelada pelo John Digle um personagem inicialmente original da série do Arrow que acabou sendo incorporado nos quadrinhos, mas que no final é extremamente genérico.
No final das contas EU não preciso que todas as séries sejam feitas para MIM... desde que se um dia forem fazer uma série do Questão ela não seja feita pela CW
Bom, eu comecei o ano cheio de planos e ainda com esperança de que logo as coisas estariam melhores e quem sabe eu até voltasse para Toronto. Ledo engano. Peguei COVID nos últimos dias do ano e passei o último dia do ano na fila no hospital esperando ser atendido. Meu caso foi super leve e só serviu pra encher o meu saco, mas o isolamento e a volta ao Brasil zoaram minha cabeça um tanto quanto. Minha produção no primeiro semestre foi ridícula, cheguei a ficar mais de dois meses sem desenhar NADA, consegui NÃO cumprir quase nenhuma das minhas metas para esse ano e embora eu tenha encontrado mais vezes com amigos parece que eu me isolei mais ainda aqui em Jacareí.
Comecei a desenhar a "HQ Rúnica", não escrevi a Ozman Hypnos, fiz um monte de vídeos pro Throback Thorsday (que tiveram pouquíssima visualização), nadei pouquíssimo e não dei continuidade às aulas de Old Norse. Acho que alguns desse itens podem ficar pra lista de 2022, mas graças aos Deuses meus planos ganharam um upgrade.
Entre maio e junho eu fiz uma série de aquarelas de Star Wars e de um desafio proposto por uma amiga minha e fiz alguns desenhos para o Boteco da Justiça. Em outubro eu fiz o Ink Thor Beer e recebi a notícia que o Vida Selvagem havia sido contemplado pelo ProAC e em novembro a Meta ganhou o Prêmio Jabuti. A premiação deu uma agitada nas vendas mas acho que o mai importante foi o reconhecimento mesmo.
Bom, 2022 vai começar com Vida Selvagem mas também quero lançar a Ozman nova e ainda pretendo trazer a Kugatsu para a São Paulo das Trevas, produzir mais vídeos do Throback Thorsday e quem sabe fazer a minha "HQ Rúnica"
Anyway, chega de 2021, bora deixar tudo certinho pra quebrar tudo em 2022.
Eu não tenho quanto quantificar a importância da obra de Anne Rice na minha vida.
Não foram os livros da "Coleção Vagalume", não foi a coleção "Para Gostar de Ler" muito menos Machado de Assis (se dependesse dos livros que o colégio nos obrigava a ler eu provavelmente nunca mais pegaria depois de formado), "O Vampiro Lestat" foi o primeiro livro da minha vida que li por puro prazer. Foi a obra de Anne Rice que moldou o meu gosto pela literatura e abriu as portas para o mundo dos vampiros.
Dos 21 livros que li dela o meu preferido continua sendo "Rainha dos Condenados" e seus personagens habitam minha imaginação de forma que é impossível não identificar a influência de sua obra em meus quadrinhos. Já prestei algumas homenagens a Anne Rice em minhas HQs, sendo a mais recente em "Marco Zero" a história do Demetrius Dante que eu escrevi para "Álbum de Familia".
Embora a mais recente trilogia das Crônicas Vampirescas não estejam entre os melhores livros de sua obra, eu tinha curiosidade em saber qual seria o próximo passa para o Príncipe Lestat e para sua corte amaldiçoada. Descanse em paz Anne Rice, Rainha dos Condenados. #ripannerice
Não vou ficar chorando as pitangas pq hoje é dia de celebrar, então bora terminar de montar o sketch book e cuidar do Vida Selvagem pra ano que vem a gente alcançar voos mais altos.
Bom, eu acho que deu pra perceber que eu acabei não postando o InkThorBeer por aqui, mas eu postei tudo bonitinho no Facebook e no Instagram. Amanhã vou scanear tudo bonitinho e montar um skech book. Vou orçar pra ver se rola fazer um Catarse de fim de ano pra lançar durante a CCXP Worlds.
By the way, fui selecionado pra CCXP Worlds, o Vida Selvagem foi contemplado com o ProAC e o Meta é finalista do Prêmio Jabuti na categoria História em Quadrinhos. Se eu estava precisando de um boost de ânimo acho que esse pacote veio bem a calhar.
Pais de Todos, senhor da sabedoria, da poesia, das runas, da guerra e da morte. Filho de Bestla e Borr. Pai de Thor. Aquele que possui centenas de nomes, dono da lança que nunca erra seu alvo. Seus corvos Huginn e Muninn voam o mundo todos os dias para lhe contar o que ocorre em Midgard. A faceta com que eu melhor me identifico é a do Andarilho e é a ele que eu peço conselhos.
Começando a segunda semana de Ink Thor Beer, a semana dedicada a Odin.
Hail All Father, Hail Odin!!!
Embora fosse uma arma mais comum entre os vikings que a espada (espadas eram mais caras pois exigem mais metal que um machado) os machados não eram uma arma popular entre os deuses de Asgard. Espadas eram armas daqueles que tinham prestígio, enquanto machados eram armas do homem comum.
Um dos mais famosos machados vikings é Hel (nomeado em homenagem à filha de Loki, deusa da morte e senhora do reino que leva seu nome) que pertenceu ao rei Magnus da Dinamarca.
Bom, terminei a semana de Thor do desafio, mas vou ter que dar uma corrida pra deixar semana de Odin adiantada, pq vou amanhã pra São Paulo e só devo voltar na terça.
Diferente do que é comumente associado na cultura popular, os elmos vikings não tinham chifres. Os elmos com chifres dos vikings são uma invenção dos alemães do século 19 durante o período romântico em um movimento chamado Viking Revival.
Perdi um pouco de tempo e atrasei essa postagem porque fiquei discutindo sobre Mitologia nórdica e cultura pop no Facebook. "Ah, mas o Thor é gordo", "Ah o Thor tá muito gordo nesse jogo", "A Angrboða negra não faz sentido", "O Loki é bissexual", "Todos os deuses nórdicos são transmorfos". Brother, LÊ a Edda, e para de usar isso pra justificar sua agenda. Não é uma questão de ser contra ou a favor dessa ou daquela pauta, mas quando você justifica algo sem ter conhecimento de causa, acaba dando munição pra babaca falar besteira e pior ainda fica parecendo que todo pagão nórdico concorda com esse tipo de fascistinha.
Hidromel é uma bebida alcóolica criada a partir da fermentação de mel com água (e mais algumas ervas, frutas ou grãos). Embora hoje seja associado à cultura nórdica, foram encontrados resíduos químicos associados à fermentação de mel, em cerâmica chinesa datada de 7000 antes da era comum.
Nas Eddas, além do Hidromel dos Guerreiros produzido pela cabra Heidrun temos também o Hidromel da Poesia feito a partir do sangue de Kvasir.
O Hidromel Viking Blod é O MELHOR HIDROMEL QUE EU JÁ TOMEI!!! Eu experimentei pela primeira vez em uma reunião com o pessoal do Asatru e depois em alguns rituais, mas quando fui pra Copenhagen eu bebi todo dia esse hidromel que eu comprava no museu a poucas quadras do meu hostel. Eu mandei duas garrafas pelo correio pra casa, mas os deuses estavam com sede e uma delas quebrou na viagem. Uma amiga minha me levou num pub em Nova York onde tinha esse hidromel e eu voltei lá na última vez que estive na cidade.
#Mead #thor #vikings #vikingblodmead #octoberchallenge
Por mais que seja comumente associado aos nórdicos e vikings hoje em dia, o Drinking Horn é usado desde a antiguidade pelos gregos.
Em um dos contos do Gylfaginning na Edda em Prosa de Snorri, Thor, Loki e Þjálfi participam de uma série de desafios em Útgarðar. Um dos desafios de Thor consistia em tomar em um gole só todo o conteúdo de um drinking horn. Thor toma três goles mas apenas consegue esvaziar um pouco do recipiente. No dia seguinte quando o trio já estava fora de da fortaleza, seu anfitrião Útgarða-Loki explica o que como os enganou. Nesse desafio em específico Thor havia bebido de um drinking horn mágico e seu conteúdo era o próprio oceano. Seus goles foram tão poderosos que originaram as marés.
A viagem à Útgarðar é uma história bem legal da Edda Poética e ja foi adaptada para os quadrinhos em várias histórias inclusive Pela Marvel. Vou deixar o link do Throwback Thorsday onde eu falo sobre isso.
Skål (aliás, esse desenho eu fiz pra ilustrar a capa da HQ Skål, um conto de Draconian. que qualquer hora eu tenho que finalizar pra lançar impresso)