Em primeiro lugar vou falar um pouco sobre o desenho acima. Fiz ele como Commission para a tattoo de um amigo. Não era bem isso mas tinha que finalizar essa antes de fazer a versão mais estilizada. Não sou muito fã de tatuagem colorida, mas acho que ficaria ducaralho na lateral do corpo (sobre as costelas, pra doer pouco) grandona com o fundo azul mesmo. Ainda estou com algumas coisas para resolver e minha produção não está das melhores ultimamente, mas quero ver se dou um novo rumo às coisa agora depois do meu aniversário.
Ainda não consegui falar com o Valente, ou seja nada de começar a HQ dele, mas em compensação falei esses dias com o Cariello, vamos ver se lanço mais uma HQ do Ozman esse ano. Tenho que correr com o projeto pro ProAC esse mês (sempre na última hora, e depois reclama), tenho um projeto com um amigo meu e ainda tenho umas ilustrações para um jogo de RPG, ou seja somando aos trocentos eventos do buffet agora no segundo semestre acho que devo ficar bem ocupado.
Agora falando um pouquinho da geração leite com pêra... Caralho, o que está acontecendo com as pessoas? Na boa reclamar que as propagandas de Barbie e Hot Wheels estão transformando as crianças em consumistas desenfreados é muito pra minha cabeça... sabe é essa geração está sendo mimada por pais que não sabem dizer "não" e preferem colocar a culpa da televisão, nos jogos, etc... O que aconteceu agora as crianças são feitas de cristal? Porra, cresci vendo Tom e Jerry, Picapau, e nunca tentei jogar uma bigorna ou um piano na cabeça de um amiguinho...
Não posso reclamar da minha infância, mas ouvi muito "não" da minha mãe também. Um dos meus sonhos de infância era o Colossus (também serviria o Pegasus, ou o Maximus), um carrinho de controle remoto que custava caro pra caralho... tive uma porrada de brinquedo, mas nunca tive a droga do carrinho de controle remoto... e sabe o que mais? Eu sobrevivi sem ter a porra do carrinho!!!
Lembro de um episódio bem interessante na minha infância... era o começo dos anos 90, o Brasil vivia o começo do Plano Collor, todo mundo tava fodido com o dinheiro confiscado e a Editora Abril lançava o número 27 de Grandes Heróis Marvel (que dava início à Guerra Secreta II). Lembro de pedir dinheiro pra minha mãe pra comprar a revista e ela falar com todas as letras que a coisa estava complicada e que não ia rolar (ok, não foi bem o que ela falou, mas deu pra entender, né?). Certo, mas isso não mudou o fato de que eu queria aquela revista, certo? E o que eu fiz? Dei um jeito ué. Passei a não gastar o ninheiro do lanche no colégio (quando ganhava dinheiro pro lanche, o que não era sempre), voltar dos lugares a pé, economizando o dinheiro do busão (ou as vezes pedindo pata passar por baixo da catraca), e isso me vez entender um pouco mais sobre o valor do dinheiro, mas para isso eu tive que ouvir um NÃO.
Como muito bem disse o Cauê Moura "Desde que o merthiolate parou de arder, foi só ladeira abaixo."
O pior da história dessa lei é que quando você proíbe a propaganda infantil, você acaba tirando a programação infantil do ar. Você tira a programação infantil do ar a criança vai ver programas que não são voltados a eles (vamos colocar na pior das hipóteses um Esquenta da vida) e vão ver propagandas de produtos voltados a adultos... nossa que mudança ótima!!! Vai ouvir funk, ver novela que tem vários bons exemplos, tipo traições e gente bebendo o dia inteiro... realmente puta exemplo... bem melhor que ver desenho animado mesmo... mas tudo bem, pelo menos o SBT do seu Silvio continua mantendo o Bom Dia e Cia a manhã inteira com um monte de desenho animado (e a molecada pedindo Praystachon), Chaves e Chapolin a dar e vender
Humor: bom
Ouvindo: Greed (Godsmack)
Lendo: Portais
Assistindo: Ray Donovan
Jogando: nada
Comendo: queijo (é o que tem na geladeira, chegando em JCity talvez role Pizza)
Bebendo: coca cola (é, eu sei... bad André)
Na net: A MORTE DA INFÂNCIA
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